O tratamento do Parkinson atual é efetivo em minimizar os sintomas da Doença de Parkinson, DP. Para maioria dos pacientes, o tratamento é capaz de controle muito satisfatório do quadro clínico, por alguns anos. Por outro lado, nenhuma terapia se mostrou capaz de retardar ou reverter a doença. Entretanto, atualmente diversos estudos estão em curso para avaliar o potencial efeito neuroprotetor de novas drogas.
O tratamento de cada paciente é individualizado sendo que diversos fatores são considerados na decisão da melhor terapêutica para cada paciente. Entre estes fatores podemos citar o tipo de sintoma predominante (tremor ou rigidez) e a intensidade dos mesmos, a idade, o prejuízo que a doença causa nas atividades diárias incluindo o trabalho, as manifestações associadas (ex: depressão e ansiedade) e a presença de outras doenças associadas. Ao longo dos anos, o tratamento é continuamente revisto conforme as necessidades de cada paciente.
De maneira geral, a base da terapia nos primeiros anos dos sintomas da DP é o tratamento farmacológico, frequentemente com uso de diversas medicações ao mesmo tempo. O tratamento cirúrgico é reservado para os casos mais avançados, em que o tratamento medicamentoso já apresenta efeito irregular e tornou-se insuficiente. O candidato ideal para cirurgia deve ser responsivo a levodopa, apresentar resposta ao tratamento clínico insatisfatória (geralmente com efeito irregular e com complicações) e ter boas condições físicas e psíquicas para o procedimento cirúrgico, além de outros critérios estabelecidos pelo médico que faz o acompanhamento do paciente.
As medicações usadas no tratamento da DP incluem seis classes de drogas:
- Levodopa;
- Agonistas dopaminérgicos : pramipexol, ropinirol;
- Inibidores da enzima MAO : selegilina e rasagilina;
- Inibidores da enzima COMT : entacapona e tolcapona;
- Anticolinérgicos: biperideno;
- Amantadina.
Outra formas de tratamento incluem a terapia física, fonoaudiológica e psíquica. O acompanhamento e tratamento multidisciplinar é importante na DP e inclui essencialmente as áreas de Neurologia, Neurocirurgia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Nutrição, Enfermagem e Assistência Social.
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