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A imagem mostra que a hipófise não está visível. Parece que “sumiu”. Mas será que isso significa que ela deixou de funcionar?

A síndrome da sela vazia é uma condição curiosa e que, muitas vezes, provoca dúvidas e ansiedade em quem recebe esse diagnóstico. Afinal, estamos falando da hipófise — uma das glândulas mais importantes do corpo humano.

Neste artigo, vamos te explicar de forma simples e direta o que é a síndrome da sela vazia, quando ela exige atenção e como a Clínica Cukiert pode ajudar você a entender e cuidar da sua saúde hormonal com segurança.

O que é a síndrome da sela vazia?

A síndrome da sela vazia é um achado que aparece nos exames de imagem — especialmente na ressonância magnética — quando o espaço dentro da sela túrcica (região óssea que abriga a hipófise) parece estar preenchido por líquido cefalorraquidiano, e não pela glândula hipofisária como seria esperado.

Apesar do nome, a hipófise não desapareceu. Ela está ali, mas achatada ou deslocada, como se tivesse sido empurrada para o fundo da sela. Daí a analogia que os médicos fazem com “o fundo de um balde”.

Por que isso acontece? Entenda a causa mais comum

A principal causa da síndrome da sela vazia é uma alteração anatômica no diafragma da sela — uma membrana que, normalmente, protege a hipófise e impede a entrada de líquido no local.

Quando essa membrana tem uma abertura maior do que o normal, o líquido cefalorraquidiano (o “liquor”) exerce uma pressão de cima para baixo e achata a hipófise.

Esse processo pode ocorrer sem que a pessoa apresente sintomas. Mas, em alguns casos, surgem alterações hormonais e neurológicas que precisam de acompanhamento especializado.

Quando a sela vazia vira um problema?

Nem toda sela vazia causa sintomas. Muitos pacientes descobrem essa alteração por acaso, ao fazer uma ressonância por outro motivo.

Mas há situações em que a síndrome da sela vazia pode gerar sinais clínicos importantes. Os mais frequentes são:

  • Dor de cabeça crônica;
  • Secreção de leite fora do período de amamentação (galactorreia);
  • Menstruação irregular ou ausência de menstruação (amenorreia);
  • Níveis elevados do hormônio prolactina (hiperprolactinemia).

Esses sintomas acontecem, geralmente, quando a compressão ou o mau posicionamento da hipófise afeta sua função hormonal.

Além disso, há casos mais raros em que a síndrome da sela vazia se associa a doenças inflamatórias, como a neurossarcoidose, ou até à presença de tumores pequenos dentro do que restou da hipófise.

Diagnóstico: é necessário se preocupar?

Se você recebeu um laudo apontando “sela vazia”, não entre em pânico. O mais importante é investigar se há ou não alterações hormonais.

O diagnóstico envolve:

  • Exames de imagem (principalmente a ressonância magnética;
  • Dosagens hormonais no sangue, para avaliar se a hipófise está funcionando normalmente.

Se os exames mostrarem que todos os hormônios estão equilibrados e o paciente não apresenta sintomas, não há necessidade de tratamento imediato. O acompanhamento clínico periódico costuma ser suficiente.

Mas, se houver sintomas hormonais ou suspeita de outras doenças associadas, a avaliação com especialistas como endocrinologista ou neurocirurgião é essencial.

Como é o tratamento da síndrome da sela vazia?

A boa notícia é que, na maioria dos casos, não é necessário operar. O tratamento é focado no controle dos sintomas e na reposição hormonal — quando indicada.

As principais abordagens incluem:

  • Tratamento medicamentoso para equilibrar os níveis hormonais, como no caso da hiperprolactinemia;
  • Acompanhamento neurológico para controle de cefaleias;
  • Monitoramento periódico com exames de imagem e laboratoriais.

Em casos muito específicos, como quando há tumor associado ou complicações compressivas importantes, a cirurgia pode ser considerada — mas isso é raro.

Clínica Cukiert: referência em diagnóstico e cuidado com doenças da hipófise

Na Clínica Cukiert, o cuidado com a saúde da hipófise é feito por uma equipe altamente especializada. Combinamos a experiência da endocrinologia com a neurocirurgia para oferecer um atendimento preciso, humano e completo.

Cada caso é analisado de forma individual, considerando os sintomas, os exames e a rotina de vida do paciente. Nosso objetivo é garantir o diagnóstico correto, evitar tratamentos desnecessários e oferecer as melhores opções terapêuticas, caso elas sejam necessárias.

Se você recebeu o diagnóstico de sela vazia ou apresenta sintomas suspeitos, agende uma consulta. Estamos aqui para te ouvir, esclarecer suas dúvidas e cuidar da sua saúde com excelência e empatia.

Conclusão: a sela vazia pode ser silenciosa, mas merece atenção

A síndrome da sela vazia pode parecer assustadora à primeira vista — especialmente quando o termo aparece em um exame sem explicações claras. Mas é importante lembrar: na maioria das vezes, trata-se de um achado benigno e que não afeta a qualidade de vida.

Ainda assim, vale a pena investigar. Isso porque, quando há alterações hormonais ou outros sinais clínicos associados, um acompanhamento especializado pode fazer toda a diferença.

Você não precisa enfrentar essa jornada sozinho. Conte com a Clínica Cukiert para cuidar de você com dedicação, clareza e tecnologia de ponta.

Olá. Agende sua consulta na Cukiert!
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